Página inicialPolíticaSilvia Cristina recomenda aprovação de projeto que destina parte dos recursos de loterias para o crédito rural
Silvia Cristina recomenda aprovação de projeto que destina parte dos recursos de loterias para o crédito rural
outubro 21, 2024
A Câmara dos Deputados continua discutindo a proposta


Silvia Cristina: a proposta contribui diretamente para a segurança alimentar do país

Porto Velho, RO - A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1658/23, do Senado, que destina parte da arrecadação com loterias ao financiamento do crédito rural.

A relatora, deputada Silvia Cristina (PP-RO), recomendou a aprovação do texto. “É louvável proporcionar mais crédito para compra de terras ou para infraestrutura básica sem aumento de impostos ou ônus aos cofres públicos”, disse a relatora.

O texto altera a Lei 13.756/18. A norma já destina a renda de três concursos para a Cruz Vermelha Brasileira e para as federações das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Fenapaes) e das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi).

Programa

Pela proposta, a cada ano os valores líquidos arrecadados em três concursos de loterias esportivas serão destinados ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e alocados no Fundo de Terras e da Reforma Agrária (Banco da Terra).

Esse programa oferece linhas de financiamento para a compra de propriedades rurais ou de bens e serviços para estruturar a produção agropecuária. Os beneficiários são pequenos agricultores familiares ou trabalhadores rurais.

Segundo o autor da proposta, senador Jaime Bagattoli (PL-RO), a intenção é fortalecer esse tipo de financiamento. “A realidade tem mostrado que o acesso ao PNCF não tem sido satisfatório em face da escassez de recursos”, disse.

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto, já aprovado pelo Senado, também terá de ser aprovado pela Câmara.

Fonte: Rondônia Dinâmica
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