Entre os mortos estariam ao menos 64 crianças e adolescentes, 57 mulheres e 37 idosos
Porto Velho, RO - O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, informou neste domingo (9) que pelo menos 274 pessoas morreram na operação israelense lançada na véspera no campo de refugiados de Nuseirat, que libertou quatro reféns. Segundo um novo balanço geral, 37.084 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, há oito meses.
A libertação no sábado (8) de Noa Argamani, uma jovem de 25 anos, e três homens – Almog Meir Jan, 21, Andrey Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 40, foi celebrada em Israel. Os quatro foram sequestrados em 7 de outubro de 2023 durante a festa rave Nova, perto da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
O Exército de Israel informou que os quatro reféns foram resgatados após uma “complexa operação diurna”, sem dar mais detalhes. Mas, neste domingo, as autoridades palestinas divulgaram informações sobre o outro lado da operação, que teria custado a vida de pelo menos 274 pessoas, entre elas ao menos 64 crianças e adolescentes, 57 mulheres e 37 idosos. Além disso, 698 pessoas teriam ficados feridas, incluindo 153 crianças, 161 mulheres e 54 idosos palestinos.
Do lado israelense, o governo informou que um de seus agentes morreu durante os confrontos. Os números divulgados por ambos os lados não puderam ser verificados de forma independente.
Desde o início da guerra, em 7 de outubro, desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel, 84.494 pessoas ficaram feridas em bombardeios e operações israelenses na Faixa de Gaza, ainda de acordo com o Ministério da Saúde do governo palestino.
O ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel resultou na morte de 1.194 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses. Naquele dia, 251 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza. Ainda há 116 reféns desaparecidos, dos quais 41 estariam mortos, de acordo com o exército israelense.
Fonte: Carta Capital
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