Aconteceu na manhã desta quarta-feira (10), em Brasília, a filiação do ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ao Podemos. Durante seu discurso, Moro se colocou à disposição para disputar a presidência da República no próximo ano e proferiu um discurso anti-petista e anti-bolsonarista.
Moro falou em planos anticorrupção, defendeu o combate às drogas e o fim do foro privilegiado, variando entre pautas da economia, segurança pública e meio ambiente.
“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população”, disse em trecho da sua fala, sem citar nomes.
Ao criticar a gestão do PT, Moro fez outras menções ao ‘petrolão’. “A Petrobras foi saqueada, dia e noite, por interesses políticos, como nunca antes na história deste país. Apartamentos forrados de dinheiro roubado em espécie, e uma persistente recessão provocada pelos mesmos governos que permitiram tudo isso, com as pessoas comuns desempregadas e empobrecendo”, falou.
Já sobre o atual governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Moro disse que aceitou o convite de ser ministro por acreditar que era um “momento de mudança” no país. No entanto, Moro disse que foi “boicotado” pelo governo.
“Quando aceitei o cargo, não o fiz por poder ou prestígio. Eu acreditava em uma missão. Queria combater a corrupção, mas, para isso, eu precisava do apoio do governo e esse apoio me foi negado. Quando vi meu trabalho boicotado e quando foi quebrada a promessa de que o governo combateria a corrupção, sem proteger quem quer que seja, continuar como ministro seria apenas uma farsa”, falou
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