Por/Juvenil Coelho
Ao bem estar da preciosa e
refinada informação, todos nos, com raríssimas exceções, digo, (nós os seres
humanos), racionais, ativos e sonhadores por excelência. Somos de tal forma
dotada de supostos fluidos da alquimia, sem sombra de duvidas. Sim, convenhamos
ainda, na esfera das suposições, tendo em vista que tudo esbarrou
no campo da teoria, nada enfim se concretizando, na essência. Ou seja, a alquimia
antiga continua existindo mesmo, somente
na cabeça dos aficionados, pois nada
ainda de consistência se cumpriu. Em
suma, nem o chumbo foi transformado em ouro, muito menos o ser humano ganhou
vida eterna, até agora. Evidente que nos referindo ao tocante aos objetivos finais, nos deixou muito a desejar. Por outro lado, falando se em
termos de outras ambicionadas transmutações, ganhamos pelo esforço hercúleo despendido,
em pesados investimentos. Deveras, esta enigmática idealização teve sua
finalidade reconhecida efetivamente no avanço tecnológico e social, considerando
desde sua criação, ora inspirando novas conquistas, outrora abrindo caminhos
para o debate filosófico. Desde sua remota origem, aventada a principio pelos
chineses há mais de três milênios, depois aperfeiçoada pelos sábios egípcios, gregos e povos mesopotâmios, pelo que se
sabe, já na era cristã. Logo se espalhou a promessa por todo o mundo, ganhando
adeptos e estudiosos no assunto, também espertalhões e aventureiros, pouco lhes
importando o caráter de cunho cientifico de suas improváveis pesquisas. Dai muitos tratarem
como idiotice, paranoia, outros entenderem como misticismo exotérico, loucura e
outros tempestivos predicados. A igreja cristã romana foi a primeira a abominar
e logo a excomungou de sua impositiva doutrina. Enquanto que as realezas e
impérios da época se dividiram em acreditar, ou não. O dilema maior é que a
grande maioria dos viventes gostariam mesmo de ter suas vidas alongadas e de preferencia acobertadas de fácil
riquezas. Afinal somos por natureza entes vaidosos e repletos de ambição. De
forma que pelo menos o elixir da longa vida continua sendo reavaliado pela
medicina e suntuosos laboratórios, que a
duros custos tem melhorado a media de
vida dos sofredores individuas humano. Não tão menos louvável e preciosa tem
sido a busca, na transformação dos metais, pelas potentes empresas mineradoras
e industriários de metais, embora sem a participação deles alquimistas, que
hoje só se acha em filmes de ficção, mas
na pior das hipóteses, fruto das inspiradoras pesquisas. Haja vista, já
contamos com os cabos supercondutores de
fibra ótica que nos possibilitam o transporte de energia elétrica sem perdas
excessivas. E tantas outras descobertas
fantásticas, que nos credenciam a amealhar
imensas riquezas e por conseguinte melhorias
de vida e abundancia. Nesta mesma tangencia, em prospecção rochosa mais recente,
foi descoberto o xisto betuminoso que serve de betume no enriquecimento do
uranio. Sem perda de vista as ricas reservas de nióbio das florestas amazônicas,
nos recomendam verdadeiros tesouros ainda encobertos. Por certo tudo isto nos
aproxima das transmutações de metais ferrosos e pedras brutas, em pepitas do
puro ouro dourado e reluzente, tão almejadas pelos emblemáticos percursores da
alquimia. Neste tenebroso imbróglio não podemos prescindir da teoria de Antoine
Lavoisier, químico francês, que comprovou o enunciado de que, “ na natureza
nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”. A partir dai até a fumaça
vem sendo processada em escala
industrial. Em meio a consistentes e audaciosas retomadas do progresso, daqueles
que creem piamente nas suas ideias. Certamente com a devida permissão do
criador, que tudo pode. A estas alturas é bem provável que alguns dos ousados
leitores, já possam está se perguntando: E por onde ficaram as introspectivas
senhoras alquimistas, ausentes neste breve relato? Logo elas que sempre se
apresentaram como autenticas ativista e os registros escritos não nos deixa
mentir. O exemplo, de MARIA... a judia, bem como a de DAME PERENELLE, esposa do escrivão francês, NICOLAS FLAMEL,
que é considerado o pai da antiga alquimia. Além de que, o titulo desta
engendrada narrativa versa sobre elas, as baluartes damas de ferro. Assim nos
convém explicar a desdita omissão. Ocorre que em razão do preponderante papel
que elas vem exercendo, principalmente na alquimia moderna, da qual ainda não
relatamos, achamos por bem inseri-las no capitulo seguinte. Já que nos dias
atuais estas majestosas senhoras tem se mostrado bem mais operantes, com
absolutos resultados práticos, conquistado na metamorfose das quase impossíveis
tarefas. Desta forma vamos apresenta-las com a devida e meritória parcela de
reconhecimento, na decorrência do texto e conclusões finais. Por falta do necessário
espaço, faremos breve pausa, mas logo continuaremos com o descritivo teor.
O autor é analista politico e dir. do Instituto Phoenix de Pesquisas.
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