Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba (Foto: Estudios Revolución-Granma)
Porto Velho, RO - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, declarou nesta quinta-feira (28) que o objetivo do governo dos Estados Unidos (EUA) é causar dificuldades econômicas, prejudicar a vida da população, restringir suas fontes de renda e prejudicar a política social do governo cubano.
No marco do encerramento do Sétimo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, em sua 9ª Legislatura, Díaz-Canel expressou que o objetivo do governo dos Estados Unidos “foi condenar a população cubana à condição de refém em uma política genocida com desenhos hegemônicos ”.
Díaz-Canel afirmou que o socialismo é a única explicação que tem permitido ao país sobreviver à política norte-americana, embora o bloqueio represente um obstáculo fundamental ao seu desenvolvimento. “Continuaremos lutando com o apoio da comunidade internacional”, disse o executivo.
O presidente cubano agradeceu à comunidade científica do país e destacou que a ilha socialista tem conseguido enfrentar, como nenhum outro país na América Latina, a pandemia de Covid-19, apesar do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
Ele destacou que Cuba tem três vacinas aprovadas e outras duas vacinas candidatas contra a Covid-19, e é a primeira nação do mundo a começar a imunizar sua população infantil a partir dos 2 a anos.
O presidente explicou que o país deixou de receber parte de sua receita e, junto com outros fatores, limitou a capacidade do estado de abastecimento de medicamentos, alimentos e do sistema energético.
No entanto, afirmou que a ilha está num processo de gradual recuperação económica, o que contribuirá para uma maior autonomia da empresa estatal socialista e para a melhoria dos atores económicos do país.
No que se refere ao orçamento do Estado, disse que o ano de 2022 será destinado a recuperar os níveis de atividades fundamentais, promover uma maior autonomia na gestão administrativa dos territórios, cuidar de pessoas em situação de vulnerabilidade e consolidar a tarefa de ordenamento da economia.
O chefe de Estado fez questão de promover uma discussão crítica e reflexiva sobre o controle popular, seus mecanismos e procedimentos. "Que sejam realizados em todos os níveis para promover uma ação criativa e responsável no projeto socialista", disse ele.
“Promover o orçamento participativo para decidir entre todos onde usar o nosso dinheiro público”, comentou, acrescentando que o exercício da crítica e da autocrítica é vital.
Díaz-Canel falou sobre a implantação do Programa de Atenção à Mulher (PAM), Programa Nacional contra o Racismo e a Discriminação Racial, e destacou que a Revolução respeita, promove e garante os direitos da população. Fonte: Brasil 247
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