Os deputados estaduais decidiram por manter a prisão preventiva do deputado Jalser Renier (SD), aplicada desde o último dia 1º sob a suspeita de ser mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, há quase um ano.
O parlamentar não se defendeu e nem enviou nenhum representante para a sessão extraordinária. Por isso, o procurador da Assembleia, Walker Sales, foi nomeado para ser o defensor Ad hoc [um advogado temporário, nomeado pelo presidente da Casa, Soldado Sampaio (PCdoB), para que o direito à ampla defesa seja garantido] sustentou a tese de que não haveria necessidade de prisão, tendo em vista que Jalser não era mais o presidente daquele Poder, portanto não teria influência sob o andamento do processo, e teria residência fixa.
O relator da matéria, deputado Coronel Chagas (PRTB), refutou a tese da defesa e leu o relatório onde apontou os indícios necessários, segundo ele, para que Renier continuasse preso.
Foram 17 votos a favor da manutenção da sessão. Todos os que estavam presentes.
Faltaram a sessão os deputados: Jânio Xingu (PSB), Bethânia Almeida (PV), Lenir Rodrigues (Cidadania), Dhiego Coelho (PTC), Yonny Pedroso (SD), e Odilon Filho (Patriotas).
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