A união de esforços entre setores público e o privado no compartilhamento das responsabilidades para prevenção da febre aftosa em Rondônia será destaque no 3º Fórum Rondoniense de Prevenção da Febre Aftosa, que será realizado em Porto Velho no próximo dia 10. O evento organizado pelo Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), terá como tema principal as “Responsabilidades compartilhadas entre setor privado e público para manutenção da Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”.
O Fórum acontece das 8h30 às 13h (horário de Rondônia), no auditório Jerônimo Garcia Santana, 9º andar do edifício Pacaás Novos, no Palácio Rio Madeira, e também terá transmissão pelo
canal da Idaron no YouTube.
Dentre os palestrantes, está o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Geraldo Marcos de Moraes, e Iram Ferrão, fiscal estadual agropecuário da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
ATUAÇÃO DO ESTADO
A atuação do Governo do Estado e o comprometimento do setor rural de Rondônia foi destaque na última segunda-feira (30) no Senado Federal, durante a solenidade que comemorou os 70 anos de combate à febre aftosa na América do Sul e Panamá. Na oportunidade, foi ressaltado que o trabalho do Panaftosa precisa ser comemorado pelos produtores rurais, pecuaristas, indústria da carne e todas as pessoas envolvidas com a segurança sanitária animal e também foi dado destaque a Rondônia pelo status de livre de aftosa sem vacinação.
O protagonismo do setor privado no cumprimento das medidas adotadas pelo Governo do Estado foi primordial para a concretização dos projetos de interesse sanitário que possibilitaram o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, com chancela da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
O presidente da Agência Idaron, médico veterinário Julio Cesar Rocha Peres, destaca que a organização do meio rural fez com que Rondônia superasse a fase de combate à doença e que, há mais de 20 anos não registre nenhum foco da doença. “Com a erradicação da aftosa, o pecuarista pôde deixar de vacinar e, agora, partimos para a fase de vigilância permanente”, acentua.
A partir de agora, segundo Julio Cesar, o grande desafio é estabelecer políticas que assegurem a manutenção do status sanitário alcançado a duras penas. “Estamos de livre de febre aftosa sem vacinação e isso não é pouco, nossa carne é referência mundial de excelência. Hoje somos exportadores de carne, leite, aves, suínos e a cadeia produtiva está bem organizada, para que esse avanço se perpetue, basta cada um assumir seu papel dentro dessa importante cadeia produtiva”, ressaltou.
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