O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, deu início nesta semana, em Cacoal, o processo de triagem e classificação das amostras de cafés enviadas por produtores rurais rondonienses para a 6ª edição do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé), promovido pelo Estado.
Técnicos da Seagri, da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater) e da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) vão ficar esta semana no campus do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) realizando os procedimentos.
O trabalho está sendo realizado no Laboratório de Análise Física e Sensorial de Café implantado no Ifro, em parceria com o Poder Executivo. Os equipamentos que compõe o laboratório foram adquiridos por meio da Seagri, em parceria com a Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), com recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Industrial de Rondônia (Fider).
A cada ano as amostras de café chegam com mais qualidade
Entre os maquinários estão: colorímetro portátil digital, mesa para classificação física de amostras de café, conjunto de peneira para classificação, descascador metálico de café, torrador de amostras, torrador para café especial, moinho para café especial e medidor de umidade para café cru.
O laboratório foi inaugurado em abril de 2021 com a presença do governador Marcos Rocha, que na oportunidade destacou mais esse avanço para a cafeicultura rondoniense. “Temos o primeiro laboratório de café da região Norte e, ao invés dos nossos produtores mandarem seus grãos para testagem em outros locais do Brasil, hoje, eles podem mandar analisar aqui no município de Cacoal e melhorar a qualidade do café de Rondônia que, por sinal, trata-se de um café premiado, com potencial em nível nacional”, argumentou Marcos Rocha.
De acordo com o coordenador do 6º Concafé, Janderson Delazen, neste ano a cerimônia de premiação do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia acontece nos dias 21 e 22 de outubro, no Espaço Beira Rio, em Cacoal. Até lá, a avaliação do café ainda vai passar por várias etapas.
Todas as amostras são codificadas, para que os avaliadores não saibam a origem dos grãos ou quem os produziu. “Nesta semana estamos fazendo a triagem e a análise física dos grãos e numa próxima etapa será feita a análise sensorial e da qualidade da bebida. Depois de selecionados os melhores cafés, nossos técnicos irão às propriedades, ver se os produtores seguiram os critérios de produção. Lembrando que cada produtor que enviou sua amostra para o Concafé, precisa ter guardada, na sua propriedade, pelo menos cinco sacas do mesmo café, como forma de confirmar que a amostra realmente saiu daquela propriedade”, reforça o coordenador.
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